terça-feira, 22 de março de 2011



E, novamente, muito tempo se passou.

Tempo é exatamente o que me falta pra passar po
r aki. Eu
até que penso em
assuntos para blogar, mas, geralmente qdo me vem à mente, já estou na cama para dormir. E meu tempo pra d
ormir é muito precioso, principalmente pq é tão pouco!


Mas hj, especialmente hj, duas situações me fizeram vontade de escrever. A primeira delas, foi logo de manhãzinha, qdo fui levar minha filha + velha na escola. A gente compara, comparar é inevitável. Compara TUDO. Eu comparo muito o jeito q as mães criam seus filhos. É o que eu + vivencio nos últimos 5 anos, é já sem perceber q comparo. Hoje eu vi como age uma criança criada sem diálogo e só com gritos. Foi horrível. Essas crianças não atendem, não páram, não escutam nada além dos gritos. E ainda por cima são incompreendidas, sem ter culpa nenhuma.


Eu não sou a mãe perfeita, eu já disse isso aki msm. Eu erro, eu às vezes grito, dou palmadas, saio do sério. A gent
e acaba acumulando tarefas, filhos, marido, faculdade, trabalho, não dorme, tal e coisa... A gente é gente, e gente não é perfeita. Mas eu seria hipócrita se dissesse q não tento ser. Mulher perfeita, não. Mas mãe perfeita, ah, como eu queria ser. Queria ser o poço da serenidade, da paciência, da sabedoria. Sei que nunca vou ser perfeita, mas, sendo mãe, sempre faço o melhor que posso.


Minha caçulinha já tem 1 ano e 8 meses. Inacreditável, muito inteligente, e muito precoce. Tento acertar com ela o que errei com a mais velha. Elas, enquanto não chega a adolescência (rsrsrsr), se dão muito bem. São calmas, brincam juntas, Giovanna compreende a imaturidade de Marianna, se divertem muito e vamos levando.


Tenho muito gosto de dizer q escolho com cuidado o que
minhas filhas comem, o que vestem, com o que brincam, onde passeiam e o que assistem na TV. É claro que, às vezes, abro mão de algumas coisas, elas são pessoas e não robôs. Uma vez ou outra acontece um refrigerante, um salgadinho, um rebolation, um scooby doo. Mas bem de vez em qdo.
Se eu posso oferecer suco, pq deixar o refrigerante?
Se eu posso deixar ouvir música de boa qualidade, pq liberar esses duplos sentido q trazem uma maldade precoce?
Se eu posso escolher que aprendam solidariedade, tolerância, arte, amizade e outros valores imprescindíveis com Pink Dink Doo, Pocoyo, Super Fofos, Vila Sésamo, Mini Einsteins, e tantos desenhos ótimos, pq eu deixaria q aprendessem trapaça, violência, inimizade, e tanta maldade com Tom&Jerry, Simpsons e Pica-pau? [Aliás, eu tenho q dizer q eu ODEIO Pica-pau. Como podem as famílias entregar seus filhos a uma criatura tão trapaceira, tão infame, tão desordeira? Ele, para mim, é o pior.]
Pq eu vou deixar que usem sandálias com salto, se existem tanta beleza, qualidade e conforto disponíveis juntos no mercado?
Pq vou deixar de escolher com carinho um quebra-cabeças, um jogo da memória, um livro para ler ou colorir, e entregar qualquer brinquedo para q desperdicem um tempo precioso em algo que pode ser divertido e proveitoso?



Novamente, eu não sou perfeita... Na minha casa tem Pollys, Barbies, dvds de Hello Kitty... A gente não ouve músicas vazias, mas tb não somos alienados. Giovanna usa internet dia
riamente, mas é claro, como tudo, com a minha orientação. Navegador infantil, sites pré-definidos, tempo estabelecido. Elas brincam de bola, de correr, de casinha, e fazem tudo como crianças absolutamente normais q são. Mas, elas sabem escutar. E aqui, o superego de uma mãe q transborda orgulho de suas filhas: elas são educadas e cultas, cada uma no limite de sua idade.

Sei que as pessoas não são iguais, e nem deveriam ser. Mas, qdo vc se presta ao papel de ser mãe, qdo vc se propõe a isso, existe todo um processo que precisa ser respeitado, vivenciado, repensado... E de entrega.


Eu amo ser mãe. É o q eu faço de melhor na vida. Eu canso, sofro, grito, choro (...) Mas eu rio, vibro, fico orgulhosa (... infinito).

Tem coisa + linda do q vc escutar, de madrugada, uma pessoinha morrendo de sono q, ainda assim, agradece por vc ter acendido a luz do banheiro? Tem coisa + chique do que poder dizer: "minha filha aprendeu a ler com 4 anos." ? Tem coisa + linda do q vc ouvir, de alguém minúsculo o pedido: "abaixe aí pra eu te abraçar! (...) eu amo vc, mamãe".

Não, não tem. Nem de longe, nada se compara à isso.


Por essas e outras, q mesmo não sendo perfeita, eu sigo achando que estou no caminho certo.



Já ia esquecer a segunda razão q me fez ter vontade de blogar: o dever de casa de Giovanna. Era pra fazer uma entrevista com os pais, sobre os primeiros momentos de vida dela. A primeira pergunta era: "O QUE VOCÊ SENTIU QDO SOUBE QUE ESTAVA GRÁVIDA?"
Qdo comecei a responder, q olhei nos olhos dela achando q ia encontrar a cara + feliz e orgulhosa do mundo, ela perguntou: "EU VOU PRECISAR ESCREVER ISSO TUDO?"


Não filha. Nem existe papel no mundo q caiba tudo q eu sinto, desde q soube q vcs iam chegar