terça-feira, 5 de julho de 2011

Um dia para cada uma...

Ontem foi um dia ruim. A notícia q a professora de Giovanna ia ser substituída me veio como uma bomba. Nossa, a professora Andréa é tudo de bom. Eu já tinha pedido, na maior cara de pau, pra ela mudar de série no próximo ano. E ainda dei direito de escollha: grupo 3 pra ser professora de Mari, ou 1º ano pra continuar sendo professora de Nanna. Ela nasceu pra ensinar, e foi - disparado - a melhor professora de Nanna. Tá bom, tá bom, essa só é a terceira professora q ela tem... mas eu já tive contato com muitas professoras de Educação Infantil, e ela ter q sair agora na volta das férias foi uma terrível surpresa para mim. Meu consolo é que foi uma mudança boa pra ela (Andréa), apesar dela sofrer muito com a separação precoce da turminha dela.

Aí, eu fiquei com tanto medo... Minha filha é tão especial, ela merece uma professora especial. Espero q a substituta esteja à altura de Andréa. Recebi uma ligação da própria Andréa e até fiquei mais calma; mas não menos ansiosa. Eu tinha medo q Nanna fosse tratada com despreocupação por estar num nível mais avançado que os coleguinhas, e receber menos atenção que eles. Definitivamente isso não aconteceu. Ela recebeu, de Andréa, um tratamento super especial. Enquanto os coleguinhas estão começando a ler, Nanna que já lê desde o ano passado, estava sendo estimulada a produzir pequenos textos. Uma coisa fantástica.


Levantei da cama disposta a reclamar todos os meus direitos de mãe ansiosa e super-protetora q quer o melhor pra filha, e fui conversar com a coordenadora da escola. Fiquei um tiquinho mais tranquila, um tiquinho só. Agora é esperar, pra conhecer essa nova professora, e rezar pra ela completar o trabalho excelente q Andréa estava fazendo.







Hoje o dia já foi pra me preocupar com Marianna: uma parte dos exames específicos de alergia ficaram prontos. Ela NÃO tem alergia a cacau (ÊÊÊ, chocolate liberado!!), clara e gema de ovo, e LEITE DE VACA !! Depois de quase dois anos de angústia, saber q eu não preciso me desesperar ao ver outras crianças comendo salgadinhos de queijo, comidas com creme de leite, doces de leite condensado e ficar cercando Mari pra ela não atacar, comer e ficar cheia de lugares empolados, olhos inchados, diarréia (...) Saber que minha filhinha, tão boa de boca, pode comer tudo de leite, traços de leite, resquícios de leite, filhos e netos de leite...

Meu Deus, muito obrigada, muito mesmo.

Agora as preocupações são outras: investigar outras alergias, o que tem causado a urticária. Se bem que, essa semana ela está tão bem, o corpo todo limpinho, sem vermelhidão e coceiras, e apenas uma tosse alérgica vinda não sei de onde nos incomoda um pouco. E principalmente saber como essa reintrodução do leite de vaca poderá ser feita, o quanto antes! Êita ansiedade!




É isso ser mãe, né? Eu tinha certeza, antes, que eu não daria conta de ser mãe de duas, e eu já disse isso aqui. Hoje me vejo tão envolvida por essas duas, eu quase nem lembro da vida antes delas. E nem sei como consigo me envolver tanto por sentimentos tão distintos. Triste pela saída da professora de uma, tão feliz pelos resultados de exames da outra.

Cada dia que passa tenho um pouquinho mais de certeza que estou no caminho certo. Não quero ser perfeita, quero muito ter o direito de errar e aprender com meus erros. Mas sigo meu caminho pra ser considerada uma verdadeira mãezona...

terça-feira, 22 de março de 2011



E, novamente, muito tempo se passou.

Tempo é exatamente o que me falta pra passar po
r aki. Eu
até que penso em
assuntos para blogar, mas, geralmente qdo me vem à mente, já estou na cama para dormir. E meu tempo pra d
ormir é muito precioso, principalmente pq é tão pouco!


Mas hj, especialmente hj, duas situações me fizeram vontade de escrever. A primeira delas, foi logo de manhãzinha, qdo fui levar minha filha + velha na escola. A gente compara, comparar é inevitável. Compara TUDO. Eu comparo muito o jeito q as mães criam seus filhos. É o que eu + vivencio nos últimos 5 anos, é já sem perceber q comparo. Hoje eu vi como age uma criança criada sem diálogo e só com gritos. Foi horrível. Essas crianças não atendem, não páram, não escutam nada além dos gritos. E ainda por cima são incompreendidas, sem ter culpa nenhuma.


Eu não sou a mãe perfeita, eu já disse isso aki msm. Eu erro, eu às vezes grito, dou palmadas, saio do sério. A gent
e acaba acumulando tarefas, filhos, marido, faculdade, trabalho, não dorme, tal e coisa... A gente é gente, e gente não é perfeita. Mas eu seria hipócrita se dissesse q não tento ser. Mulher perfeita, não. Mas mãe perfeita, ah, como eu queria ser. Queria ser o poço da serenidade, da paciência, da sabedoria. Sei que nunca vou ser perfeita, mas, sendo mãe, sempre faço o melhor que posso.


Minha caçulinha já tem 1 ano e 8 meses. Inacreditável, muito inteligente, e muito precoce. Tento acertar com ela o que errei com a mais velha. Elas, enquanto não chega a adolescência (rsrsrsr), se dão muito bem. São calmas, brincam juntas, Giovanna compreende a imaturidade de Marianna, se divertem muito e vamos levando.


Tenho muito gosto de dizer q escolho com cuidado o que
minhas filhas comem, o que vestem, com o que brincam, onde passeiam e o que assistem na TV. É claro que, às vezes, abro mão de algumas coisas, elas são pessoas e não robôs. Uma vez ou outra acontece um refrigerante, um salgadinho, um rebolation, um scooby doo. Mas bem de vez em qdo.
Se eu posso oferecer suco, pq deixar o refrigerante?
Se eu posso deixar ouvir música de boa qualidade, pq liberar esses duplos sentido q trazem uma maldade precoce?
Se eu posso escolher que aprendam solidariedade, tolerância, arte, amizade e outros valores imprescindíveis com Pink Dink Doo, Pocoyo, Super Fofos, Vila Sésamo, Mini Einsteins, e tantos desenhos ótimos, pq eu deixaria q aprendessem trapaça, violência, inimizade, e tanta maldade com Tom&Jerry, Simpsons e Pica-pau? [Aliás, eu tenho q dizer q eu ODEIO Pica-pau. Como podem as famílias entregar seus filhos a uma criatura tão trapaceira, tão infame, tão desordeira? Ele, para mim, é o pior.]
Pq eu vou deixar que usem sandálias com salto, se existem tanta beleza, qualidade e conforto disponíveis juntos no mercado?
Pq vou deixar de escolher com carinho um quebra-cabeças, um jogo da memória, um livro para ler ou colorir, e entregar qualquer brinquedo para q desperdicem um tempo precioso em algo que pode ser divertido e proveitoso?



Novamente, eu não sou perfeita... Na minha casa tem Pollys, Barbies, dvds de Hello Kitty... A gente não ouve músicas vazias, mas tb não somos alienados. Giovanna usa internet dia
riamente, mas é claro, como tudo, com a minha orientação. Navegador infantil, sites pré-definidos, tempo estabelecido. Elas brincam de bola, de correr, de casinha, e fazem tudo como crianças absolutamente normais q são. Mas, elas sabem escutar. E aqui, o superego de uma mãe q transborda orgulho de suas filhas: elas são educadas e cultas, cada uma no limite de sua idade.

Sei que as pessoas não são iguais, e nem deveriam ser. Mas, qdo vc se presta ao papel de ser mãe, qdo vc se propõe a isso, existe todo um processo que precisa ser respeitado, vivenciado, repensado... E de entrega.


Eu amo ser mãe. É o q eu faço de melhor na vida. Eu canso, sofro, grito, choro (...) Mas eu rio, vibro, fico orgulhosa (... infinito).

Tem coisa + linda do q vc escutar, de madrugada, uma pessoinha morrendo de sono q, ainda assim, agradece por vc ter acendido a luz do banheiro? Tem coisa + chique do que poder dizer: "minha filha aprendeu a ler com 4 anos." ? Tem coisa + linda do q vc ouvir, de alguém minúsculo o pedido: "abaixe aí pra eu te abraçar! (...) eu amo vc, mamãe".

Não, não tem. Nem de longe, nada se compara à isso.


Por essas e outras, q mesmo não sendo perfeita, eu sigo achando que estou no caminho certo.



Já ia esquecer a segunda razão q me fez ter vontade de blogar: o dever de casa de Giovanna. Era pra fazer uma entrevista com os pais, sobre os primeiros momentos de vida dela. A primeira pergunta era: "O QUE VOCÊ SENTIU QDO SOUBE QUE ESTAVA GRÁVIDA?"
Qdo comecei a responder, q olhei nos olhos dela achando q ia encontrar a cara + feliz e orgulhosa do mundo, ela perguntou: "EU VOU PRECISAR ESCREVER ISSO TUDO?"


Não filha. Nem existe papel no mundo q caiba tudo q eu sinto, desde q soube q vcs iam chegar