sexta-feira, 8 de maio de 2009

Hoje eu estava vendo tv, e analisando as propagandas para o Dia das Mães. Umas ótimas, lindas, perfeitas. Outras feias, bregas, apelativas, toscas.
Estava vendo no shopping, as lojas de lembrancinhas, de presentinhos, de perfumes, de roupas femininas (...) todas cheias. Cheias de filhos comprando presentes, pais ajudando e pagando, mães escolhendo presentes... O comércio eufórico.

Esse ano eu não vou ganhar presente do dia da mães. E eu não me importo. Do fundo do meu coração, do íntimo do meu ser, eu não estou falando da boca pra fora. É legal seu filho te dar um presente, eu AMO presentes... mas não por esse motivo (dia das mães).Se o dia é das mães, não sou eu que tenho que agradecer por ser mãe? Agradecer a Deus, e às minhas filhas? Agradecer ao meu marido, por ter contribuído na realização desse sonho?

Pois é. A felicidade é minha. Eu que tenho muito a comemorar. Amo minhas filhas e amo amá-las. Não tenho vergonha de dizer que não gosto muito de estar grávida, apesar de conhecer pessoas que adoraram de verdade, e outras que fingiram adorar o período da gravidez pra ter ibope. Amo minha filha, a que ainda não nasceu, mas a ansiedade, os desconfortos, o cansaço (da gravidez) não são lá muito agradáveis...
Enfrento tudo, e enfrentaria, pelas minhas filhas, o que fosse. Enfrentarei o que for preciso. Também não tenho vergonha de dizer que não gosto de amamentar. Amamentei Giovanna por 9 longos meses, e parei pq ela quis parar, com todas as dores que eu sentia. Foi horrível, mas eu aguentei. Assim como vou aguentar por Marianna, por quanto tempo ela quiser. E farei, SEMPRE, o que for preciso, por elas.
Já passei muitas noites acordadas, já sofri por muitos motivos, se eu pudesse, tomava as viroses, os tombos, as quedas da minha filha pra mim, pra não vê-la sofrer nunca. Se eu pudesse, ficaria abraçando-a o tempo todo. Se eu pudesse, ninguém e/ou nada a faria chorar, e eu juntava tudo o q a faz feliz num saco infinito, pra ver essa felicidade infinita seguir minha filha por todo o tempo do mundo... E assim faria também com a caçulinha!

E como é que eu preciso de presente do Dia da Mães? Preciso agradecer por poder ser mãe. Agradecer a Deus, por esse prazer, esse milagre, essa chance, essa dádiva (...) que é ser mãe. Mãe de duas preciosas pequeninas indefesas que eu pretendo tornar as pessoas mais felizes do mundo, no que estiver ao meu alcance.

Bom, é isso. Feliz Dia das Mães pra quem é Mãe de verdade, e acha que precisa ser felicitada por isso. Pra mim, OBRIGADA. A Deus. E a Giovanna, Marianna e Diogo, por tornarem esse sonho uma real em minha vida!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sempre sonhei em ser mãe. Já devo ter dito isso aqui. Sempre imaginei minha vida dez, quinze anos à frente, quando eu tivesse filhos. Filhas.
Embora eu sempre imaginasse inúmeras situações, nada chega perto do que é hoje. Não chega nem longe. Em todos os aspectos, desde o temperamento de Giovanna, até questões mais práticas como onde estudo, onde moro, como saio pra passear, quanto tenho no bolso.

Eram sonhos muito fantasiosos, loucos mesmo, e nada ao menos sinalizava pra o que realmente vivo hoje. Como era a minha vida antes de Giovanna, das loucuras e do corre-corre durante a gravidez, da explosão de medo, ansiedade e felicidade desde que ela nasceu. Do rumo que seguiu nossas vidas, do meu amor apaixonado e desmedido por Diogo, dessa gravidez de surpresa, agora numa época ainda mais louca do que há 3 anos atrás.

Andei fazendo planos para nós. Planos de 90 dias atrás, que hoje parecem tão distantes como se fossem de 90 meses atrás. E nem faz tanto tempo assim, afinal, o que são 90 dias pra quem está à beira dos 30 anos?
Nossos planos são apenas palavras e/ou pensamentos ao vento, se não estão de acordo com os planos de Deus. E eu tenho certeza PLENA E ABSOLUTA que Deus quer o melhor pra mim. Por muitas e muitas vezes em minha vida eu sofri por coisas erradas. Sou muito teimosa, e dou um certo trabalho a Deus, pra entender os Seus propósitos. Mas nunca mais vou duvidar se o curso que minha vida esta seguindo, é o melhor. E, principalmente, não quero esquecer de agradecer constantemente a Ele, por me conduzir sempre para o melhor.

De todos os meus planos antigos, eu nunca sonhei com uma Giovanna tão inteligente, saudável, perfeita, carinhosa, encrenqueira, chorona e linda. Nunca passei perto disso. E ela é tudo isso, tudo de bom que uma mãe pode pensar, e muito mais.

Eu me surpreendendo e deliciando diariamente com Giovanna, e "de mansinho e com pressa", sem avisar, eis que vem uma Marianna. Uma Marianna que a gente ainda não viu o rosto, não ouviu o chôro, não sabe com quem se parece (...) mas já ama como a Giovanna. Elas já dividem as atenções, o carinho, o nosso incondicional amor.

A cada dia são novas emoções, novos medos e novas alegrias. Como vou ser mãe de duas? Como vai ser aqui com um novo chorinho pela casa? Como vai ser a reação de Giovanna, seus ciúmes, seu amor, suas crises, seu carinho... Como vai ser o temperamento de Marianna ?



Tanto arrodeio, tanta conversa, apenas para falar do meu amor imenso pela minha mais nova Thuthuzinha... Apesar de ter escrito tanto quando Giovanna estava ainda a barriga, e dessa vez não ter escrito nada ainda, isso não é amor menor; eu odeio comparações! Apenas, os tempos são outros, e eu lembrei hoje, no meio da aula de Propaganda em Tecnologias Emergentes, como eu adoro escrever declarações de amor!
Claro que agora a minha ansiedade não é a mesma da primeira gravidez, estou mais "madura" e preparada. Mas amor de mãe é AMOR DE MÃE, e está cabendo muito bem mais uma aqui, minha xodózinha, minha caçulinha, meu denguinho mais novo... que vem pra somar, se juntar com minha Thuthuca mais velha, minha gatona...

Obrigada Senhor, pelas surpresas e felicidades da vida. Continue, por favor, abençoando-nos e nos levando pelo Seu caminho, que tem sido o melhor pra nós, sempre!! Amém!!!